Cada dia mais, cientistas lançam novidades, praticidades, conhecimento, coisas que enchem nossos olhos.
Não se cria mais porque não há mais o que se criar, mas sim, se aperfeiçoa o que já existe.
A internet vem tomando conta e hoje em dia, a maioria das coisas podem ser resolvidas "on line".
Toda empresa tem uma certa dependencia da informática: utilização de sistemas, redes, emails,etc. E se der um pane ? Aí ferrou, ninguém trabalha, vira um caos.
A tecnologia está presente em todos os lugares, unindo pessoas e países.
Tudo bem, é bacana. Imagine só se vc tem em casa um robô que faça tudo por você enquanto você assiste TV? Ou então, você tem um controle remoto em mãos, que movimenta toda a casa: abre janelas, portas, liga o rádio, é só apertar o botão.
De certa forma me assusta.
Imaginem pessoas sendo trocados por robôs, uma máquina fazendo tudo o que você faz, basta mandar e ela obedece.
Eu não gosto da idéia de que os robôs podem um dia disputar o mercado de trabalho com os seres humanos.
Mas imaginem uma vida assim: Você vai a um supermercado, livraria ou padaria, escolhe o que quer, um leitor dentro do carrinho já vai computando tudo o que você pegou, daí na hora de pagar, no caixa, uma máquina indica o valor, você paga e pronto! Praticidade e fim das filas.
Ai credo, quanta frieza! Eu gosto de chegar na padaria e dar bom dia pro "Sr Bigode", gosto de chegar em uma livraria e o atendente me indicar um livro ou até mesmo perguntar se eu quero fazer o cartão da loja, gosto até de conversar com a mulher do caixa do supermercado e oferecer pra ela o chocolate que eu abri porque não aguentei esperar. As máquinas são frias, mesmo que ela te dê bom dia, é aquela coisa mecâninca, não é natural, não tem o calor de um ser humano, nem o sorriso.
Tecnologia demais deixa a gente preguiçoso e sedentário. "Pra que que eu vou ao banco, se posso pagar as contas pela internet?"
As pessoas saem menos de casa porque ficam presas ao computador. Relacionamentos começam e terminam por msn, email, depoimentos em sites de relacionamento. No ônibus, trem, metrô, ninguém se socializa, fica todo mundo com um fone de ouvido, as crianças não brincam na rua, só querem saber de video game.
O contato físico, que é a melhor coisa que tem que é o calor humano, está sendo evitado.
Certo dia, eu li em um dos blogs que eu sigo, uma matéria a respeito dos chips que estão sendo desenvolvidos para devolverem parcialmente a visão para cegos, e até audição aos surdos. Leia a matéria aqui.
Eu fiquei horrorizada com a parte que li. "A ciencia dará a cada um o poder de decidir a própria evolução".
Poderemos fazer alterações em nós mesmos para ficarmos do jeito que queremos, mudando nosso corpo, e preservar a juventude e a saúde. Pessoas meio humanos meio robôs, em outras palavras: aberrações!
Eu não quero ser uma aberração!
Tudo o que é demais faz mal, até a modernidade.
E a natureza, gente? Eu amo tanto a natureza, será que os dias dela estão contados?
Será que as pessoas se trancarão cada vez mais em casa? E o convívio social ?
Será que viveremos embaixo da terra?
Será que os cérebros serão trocados por chips com capacidade de armazenamento de infinitos gigas?
Será que os seres humanos não estão criando máquinas, e colocando em risco sua própria espécie e existência?
Um comentário:
Caraca! Se for pensar por esse lado, é verdade. Logo logo não existiremos, seremos extintos pelos próprios robôs, como no filme "Eu, robô!", ou no "Inteligência Artificial", teremos revoluções e guerras. Imagine só. =O E eles terão muito mais capacidade de vencer, por sua memória, sua força, e etc. É bom pensarmos bem antes de achar que tudo que é moderno é para o nosso bem. Eu também gosto de conversar com as pessoas, cumprimentar o motorista e o cobrador, conversar com o caixa do banco, etc.
Concordo com o post, tudo que é demais faz mal. =)
Beijos!
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