"Milhares de pensamentos passam em nossas mentes todos os dias, todos os segundos. O mundo gira, a vida passa, nada para! Presenciamos coisas, fazemos escolhas, formamos opiniões. Poemas e versos se fazem sem que percebamos, então vamos concretizar os pensamentos! A liberdade de falar nem sempre nos é dada, ou mesmo que dada, nem sempre nos convém falar. Bem-vindos ao meu mundo. Falemos o que pensamos!"







terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A vez da minoria

Quantas pessoas existem à margem da sociedade?
Como será a vida dessas pessoas que não levam uma “vida comum” como a que estamos acostumados?
Será difícil? Como será que elas nos enxergam? Será que nos invejam?
Elas não possuem nossos direitos, não são tratadas com igualdade, e que justiça é essa? Que separa o ser humano por classe social, cor e raça.
E aí a gente vê na televisão tanta pobreza.
Essas pessoas são carentes, e elas são mais exibidas do que ajudadas.
Tem muitas pessoas que tem mania de selecionar o seu meio de convívio, fazem restrições e um julgamento prévio. Pré-conceito!
Como que as pessoas excluídas se sentem?
Pessoas que não se encaixam no padrão da sociedade, que não possuem um corpo esbelto, nem a cor da maioria, que não são “descoladas”, que não possuem os mesmos gostos musicais, as mesmas opções sexuais...enfim, a minoria.
Tem gente que não gosta de dar atenção para a “minoria”, esnobam e fingem que não vem.
Todos somos seres humanos com direito de escolhas. Cada um tem o direito de gostar do que o agrada.
A gente deixa de conhecer a pessoa só porque a achamos aparentemente feia, porque ela pode ser deficiente, ter uma cor diferente, classe social diferente, ou só porque ela gosta do que a gente não gosta, e assim vai.
Deixamos de aprender, porque todo mundo tem algo a ensinar.
Mas ai cada um escolhe se fechar em seu quadrado e se esquecer do resto.
É preciso aprender a respeitar todo mundo. É muito importante se sentir acolhido e amado por alguém, e é por isso que tantas pessoas ficam com problemas psicológicos, por causa da falta de aceitação. Elas começam a se odiar e se revoltam, sem ter culpa de nada.
As fases que mais sofrem com isso são: infância e adolescência, que é quando estamos descobrindo o mundo e começamos a nos achar donos da razão, menosprezando o próximo.
Tem gente com a cabeça fechada ainda, preconceituosa.
Isso precisa acabar, de que adianta tanta globalização? Se dentro de nós mesmos, temos dificuldade de aceitar alguém diferente?
É preciso trabalhar nas coisas pequenas, porque a minoria também tem vez, e precisa de atenção. Eles também são valiosos.
O diferente tem que ser aceito, e o principal, SER AMADO!

5 comentários:

Ricardo Siqueira disse...

"O diferente tem que ser aceito, e o principal, SER AMADO!"
gostei

Dil Santos disse...

Oi Dani, tudo bem?
Realmente, vivemos num mundo de seleções, onde as pessoas mais necessitadas, são colocadas de lado. É preciso muito para mudar esse situação, o importante é cada um fazer a sua parte, pois dessa forma, o pouco, pode se tornar muito.
Eu sou intenso em meus sentimentos mesmo, rsrs
Bjo
:)

Carolina Filipaki disse...

Primeiramente, parabéns pelo layout do blog! Lindo!
Lindas também suas palavras, sobre a importância de amar. E eu diria que amar o diferente é ainda mais bonito!

Dani Brito disse...

Muito obrigada gente, pelos comentários!
Obrigada Carol, pela visita :)

A pior coisa é o desprezo. Sentimos necessidade de conviver com outras pessoas, e isso pode nos trazer muitas coisas boas também.
Precisamos sim começar a agir diferente com as pessoas carentes de afeto, isso mudará muita coisa em nós.
É isso ai Dil, o importante é fazermos nossa parte

Beijos.

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

Perfeito o teu raciocínio, amiga!

Ah, Dani! Um dia eu ainda leio o teu blogue inteiro! Olha só, vim pelo título: "A Vez da Minoria".

Eu sou de um grupo que a sociedade ainda desconsidera muito, que é o dos homossexuais. Sei bem o que é o preconceito, a exclusão, falta de amigos, violência, ofensas e difamação por conta disso. Sabes que uma vez eu estava assistindo um documentário onde uma senhora falava sobre isso, a discriminação. Não lembro bem agora, parece que na infância ela era vítima de seus coleguinhas de escola, não sei se era gordinha ou o que... aí ela solta uma frase que eu nunca esqueço: "Se eu tiver um filho, ensinarei a ele que é melhor sofrer o mal do que praticá-lo". Isso me deixou profundamente sensibilizado.

No fim das contas, tudo que acontece é para o nosso bem, e colhemos o que plantamos, não é verdade? Se plantarmos amor, como tu falaste aqui da importância de se amar os outros independente de qualquer coisa, então receberemos amor; mas se plantarmos a discórdia, não acredito que isso nos fará pessoas felizes.

Gostei do texto! E é bom saber que uma pessoa pode ser inteligente e sensível assim como tu. Por isso eu te admiro tanto e sempre volto aqui. Um abraço, minha querida.

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